sábado, 14 de setembro de 2013

"Abandono vigiado."



“ABANDONO VIGIADO”

Ler O'Neill
Aqui na prisão,
É como cuspir na cara dum burguês
(Francês, português ou angolês,
Tanto fez ou faz...)
Empanturrado de consideração...
Portanto, meu rapaz,
Desculpa a sem cerimónia,
E puxa-me da cachimónia,
O sumo de limão
Do verso que te apraz...

António Cardoso

Leia mais um belo poema e a biografia do autor aqui:

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5 comentários:

  1. Bem interessante essa poesia.Gostei! Direta,! abração,lindo fds! chica

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  2. Olá meu amigo Furtado
    sinto saudades e não sabes
    o quanto me tem sido difícil
    o caminho pelo qual estou dentro.
    E que jeito se não encontro
    uma placa de saída,
    um objeto, qualquer luz que
    me mostre alternativas.
    Talvez como o poeta em abandono
    de mim, porém sem vigília,
    saindo atenta para não ser vista...

    Passe lá na minha casa, haverás
    de compreender.
    Fica frio que de antemão aviso
    não haverei de me esconder.
    Outra página de partida chegará
    para que todos possam ver,
    como um renovar de esperança,
    um novo recomeço, que a quem
    posa duvidar, haverá de ver...

    Beijinhos deixando aquele abraço
    apertado...

    Livinha

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  3. Un poema intenso...sorprendente.
    Un placer pasar a leerte y dejarte un fuerte abrazo!
    Que tengas un excelente fin de semana!

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  4. Não conhecia o poeta, obrigado pela partilha.
    beijinhos
    Maria

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