ÁTOMO
Vi
uma criança
Dobrar-se inocente
Sob o peso da bomba.
Vi o átomo
Desagregar-se em morte
E cobrir em cogumelo
A Humanidade,
E lágrimas de sangue
Ergueram-se
Em ogiva
Sobre o deserto,
E lá longe,
Uma pomba branca
Dobrar-se inocente
Sob o peso da bomba.
Vi o átomo
Desagregar-se em morte
E cobrir em cogumelo
A Humanidade,
E lágrimas de sangue
Ergueram-se
Em ogiva
Sobre o deserto,
E lá longe,
Uma pomba branca
Que
sobreviveu
Sem arca e sem Noé
Chorou a loucura do Homem.
Sem arca e sem Noé
Chorou a loucura do Homem.
Agnelo Regalla
Leia mais um belo poema e a biografia do autor aqui:
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Lindíssime oe taz uma bela reflexão! beijos,chica
ResponderExcluirIntensamente lindo!
ResponderExcluirBelissima escolha, amigo! Parabens!
Beijos.
Olá Rosemildo,
ResponderExcluirMuito bonito, e me fez pensar esses versos.
Deixo um grande abraço e desejo uma ótima quinta.
Abraços!
Olá meu amigo Furtado
ResponderExcluirDescendo a ladeira, por vezes
escorrego e lá abaixo me fixo
pensando numa maneira, de retornar ao pico.
Perfeito poema, um forma de falar da Paz, a pomba que chora, lamentando pelos ais...
Perdoe pela demora, sempre sumindo e sumindo e somente não sei até quando...
Beijinhos e feliz semana
para ti e os teus...
Livinha
Gracias por la recomendación y por elegir compartir tan bellas letras!
ResponderExcluirEs un placer pasar a leerte, te dejo un fuerte abrazo!
bella jornada!