terça-feira, 30 de julho de 2013

Átomo.


 

ÁTOMO

Vi uma criança
Dobrar-se inocente
Sob o peso da bomba.
Vi o átomo
Desagregar-se em morte
E cobrir em cogumelo
A Humanidade,
E lágrimas de sangue
Ergueram-se
Em ogiva
Sobre o deserto,
E lá longe,
Uma pomba branca
Que sobreviveu
Sem arca e sem Noé
Chorou a loucura do Homem. 

Agnelo Regalla 


Leia mais um belo poema e a biografia do autor aqui:

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5 comentários:

  1. Lindíssime oe taz uma bela reflexão! beijos,chica

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  2. Intensamente lindo!

    Belissima escolha, amigo! Parabens!

    Beijos.

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  3. Olá Rosemildo,

    Muito bonito, e me fez pensar esses versos.
    Deixo um grande abraço e desejo uma ótima quinta.
    Abraços!

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  4. Olá meu amigo Furtado

    Descendo a ladeira, por vezes
    escorrego e lá abaixo me fixo
    pensando numa maneira, de retornar ao pico.

    Perfeito poema, um forma de falar da Paz, a pomba que chora, lamentando pelos ais...

    Perdoe pela demora, sempre sumindo e sumindo e somente não sei até quando...

    Beijinhos e feliz semana
    para ti e os teus...

    Livinha

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  5. Gracias por la recomendación y por elegir compartir tan bellas letras!
    Es un placer pasar a leerte, te dejo un fuerte abrazo!

    bella jornada!

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