domingo, 10 de junho de 2012

Desncontro.


DESENCONTRO 

Quantas vezes me viste sem te eu ver, 
E quantas eu te vi que me não viste... 
E só agora, ao ver que me fugiste, 
Eu vejo o que perdi, em te perder. 

Estranha condição do estranho ser 
Que alegre vive nesta vida triste: 
Que só saibamos em que o bem consiste, 
Quando o bem só consiste no morrer. 

Quão feliz eu seria, se, na hora 
Em que te vi, te visse como agora, 
Ideal, nos meus sonhos ideais!... 

Se o que eu sinto por ti sentir pudera, 
Então, sorrindo, eu te diria: Espera, 
E hoje, chorando, não te espero mais. 

Silva Ramos 


Leia mais um belo soneto e a biografia do autor aqui:

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6 comentários:

  1. Um poema de conflitos e sentimentos...abraços de boa semana pra ti amigo.

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  2. BELLO POEMA.
    EL IDEAL ESTÁ EN NUESTROS SUEÑOS Y EL AMOR PRESENTE HAY QUE VALORARLO COMO LO QUE ES: UNA RAZON DE VIDA.

    BESOS

    PD GRACIAS POR TUS HERMOSAS PALABRAS EN MI BLOG Y POR QUEDARTE POR ALLÍ, ERES BIENVENIDO.

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  3. Oi Amigo, um poema maravilhoso.Não conhecia o Autor.
    Te visitar é sempre estar conhecendo grandes poeta. Gosto muito de te ler.
    Estive ausente esses dias , por isso a demora em passar aqui.

    deixo um grande abraço!

    Ótima semana!

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  4. Uma bela segunda feira pra ti meu amigo...abraços.

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  5. HOLA QUERIDO AMIGO
    PASO A SALUDARTE Y A DESEARTE QUE TENGAS BELLO DIA.
    GRACIAS POR VISITARME.

    UN BESO

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  6. Meu menino lindo!!!!!!!
    No desencontro da vida eu te encontrei,para poder me sentir mais gente e mais comprometida com a intelectualidade.Vc sempre enriquece seu blog...
    bjssssssssssssssssssssssss

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