STELA -
Queres que te ame! Sim! Muito hei de amar-te,
Mas com sinceridade e com brandura.
Pouca vida me resta para dar-te,
Serás talvez minha última desventura.
Amar-te eu já não posso com loucura,
Porque tarde demais pude encontrar-te;
Mas minha alma tristonha com ternura,
Em meus versos muito há de decantar-te.
Se eu te encontrasse na passada idade,
Daria então aos teus dezesseis anos,
Todo o vigor da minha mocidade.
Sou crepúsculo Stela! E tu és aurora!
Quisera eu ter ainda, tão insanos,
Beijos que tive, para dar-te agora.
R.S. Furtado
Linda poesia e sentimento! Bela inspiração,Rosemildo! abração, ótima semana!
ResponderExcluirO amor não tem idade para chegar e bater na porta do nosso coração.
ResponderExcluirSentido e belo soneto.
Beijinhos
O amor não tem idade, mas há barreiras entre o crepúsculo e a aurora quase intransponíveis...
ResponderExcluirExcelente soneto, parabéns pelo seu talento.
Bom fim de semana, caro Furtado.
Abraço.
Um belo soneto. O amor é eterno, embora seja diferente em cada fase da nossa vida. Pode ser muito físico, onde é paixão e desejo, ou mais espiritual, todo ternura e desvelo.
ResponderExcluirAbraço e saúde
Perfeito! Muito bom! Parabéns!
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