MORTA
Quando exalou seu derradeiro alento,
A tarde suspira, o sol descia.
De nuvens pardas todo o firmamento,
No tão pungente instante se vestia.
Tétrica tarde, fúnebre e sombria,
Para os seus que a cercavam no momento.
Tanta tristeza, e tanta dor havia,
E tanto pranto, e tanto desalento.
Da vida térrea então se despediu,
E com um brando aroma lentamente,
Ela risonha para o além partiu.
E hoje formosa qual estrela pura,
Entre flocos de nuvens transparentes,
Brilha sua alma na celeste altura.
R.S. Furtado
Linda tua poesia,Rosemildo! abração,linda semana,chica
ResponderExcluirO poema brincou com meu entendimento. Fiquei a pensar se fala do fim da tarde ou de alguém que "partiu" no fim tarde.
ResponderExcluirBelos versos. Xeru
Todas as perdas trazem dor e você versou sobre uma triste despedida, lindamente. Abraço.
ResponderExcluirTe dejo un abrazo, no pude traducir la página.
ResponderExcluircariño grande.
Llanto que se derrama sobre la belleza de una estrella.
ResponderExcluirPrecioso poema, un placer leerte.
Muchas gracias por tu comentario en mi blog.
Besos.
Tudo o que nasce, morre...
ResponderExcluirMagnífico poema, gostei de ler.
Bom fim de semana caro Furtado.
Abraço.
Muita tristeza a morrer ao final da tarde...
ResponderExcluirDá que pensar.
Abraço
SOL