CONTRASTE
Toda
em amor desperta apaixonada,
Nos
meus braços caía languemente.
De
passos em desmaios, abrasadas,
Pela
caricia do meu beijo ardente.
Coração,
alma, vida, me entregava,
E,
nas juras de amor que eu lhe fazia.
Ela
tão meigamente acreditava,
No
entanto eu lhe fingia...
Pela
mulher que assim me idolatrava,
Dentro
em meu peito, amor não existia...
Depois
ela por certo compreendendo,
Do
meu afeto o simples fingimento.
Seu
louco amor por mim fenecendo,
E
nascendo de então o meu tormento.
Minhas
juras de amor não acatavam,
Nos
seus em flor já não queria,
O
meu beijo que tanto lhe abrasara.
No
entanto eu não fingia.
Pela
mulher que assim me precisava,
Dentro
em meu peito, amor muito existia.
R.S.
Furtado
Linda poesia e pena os sentimentos desencontrados... Bela inspiração! abração, ótima semana! chica
ResponderExcluirPreciosos versos al infinito amor ,como la vida misma .
ResponderExcluirGracias por tu cariñoso comentario es un placer recibirte siempre .
Abrazos
Olá, querido Rosemildo!
ResponderExcluirBela imagem para começar seu post.
A princípio você fazia juras de amor, que não sentia, e ela, "pobrezinha", triste ficava por saber k não eram verdadeiras. Depois, o amor chegou a seu coração, mas se gerou contraste. O amor, por vezes, é tão contraditório!
Beijos e boa semana.
Bonito poema, amigo Rosemildo, mas infelizmente os desencontram existem, muitos!
ResponderExcluirUma ótima semana,
Beijo!
É triste quando um ama e o outro não.
ResponderExcluirLindo poema
Um abraço
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Se ela não viu, foi ela quem perdeu, meu caro. A gente não perde por dar amor, perde é quem não o recebe. Parabéns!
ResponderExcluirGostei imenso do seu poema.
ResponderExcluirÉ magnifico, parabéns pela inspiração.
Caro Furtado, um bom fim de semana.
Abraço.