CIÚME
DE CABRA MACHO
Ói
aquí sô Zé Mané,
Num
brinque cum fôgo não.
Muié
di macho né pra quem qué,
Nem
pra vagabundo não.
Dêxe
in paz minha muié,
Ô
vai pará nu caxão.
Já num tô gostando nada,
Do
seu jeitim de oiá.
Cum
essa cara safada,
Quando
óia ela passá.
Cuidado
ca tua vida,
Sinão
o páu vai cantá.
Já tô ficando arretado,
Já
tô pensando em bestêra.
Dêxe
di ficá assanhado,
Que
sinão vai dá zunzêra.
Pru
que pra cabra safado,
O
que eu tenho é pexêra.
R.S.
Furtado.

O ciume que leva à loucura.
ResponderExcluirUm belo poema.
Um abraço e boa semana.
UAU! A coisa tá perigosa por aqui! Esse cabra tá danado e vai acabá puxando a pexêra!,rs abração, tudo de bom,chica
ResponderExcluirO ciúmes deixa a pessoa fora de si, abestalhada imagina mil e uma coisas e pode levar a finais trágicos.
ResponderExcluirUm lindo dia pra vc =)
Não gosto de violência, mas como sempre
ResponderExcluirum poema que descreve bem uma situação.
Desejo que o amigo se encontre bem.
Abraço amigo.
Irene Alves
Oi Furtado
ResponderExcluirUi se Furtado, io su quele qui quibrou u dedu da muié que só oiava pru mio hume.kkk
Su brabona
Beijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBem construído poema,
ResponderExcluirciúme de cabra macho
a seguir ao almoço, a merenda
à noite o jantar no tacho?
Está mesmo muito bem escrito,
com palavras adequadas à perfeição
por isso é que gostei de o ter lido
sem fazer qualquer reclamação!
Fico por aqui agora,
antes de borrar a escrita
daqui não me vou embora
não tenho outra guarida!
Tenha amigo Furtado uma boa noite, um abraço.
A situação é bem assim mesmo...
ResponderExcluirO pior é que o mundo está cheio desse tipo de violência
que até pode ter o nome de "cabra macho".
Já tem post novo lá na casa.
Bom começo de julho.
Janicce.
Rosemildo, confesso-me muito apreciador das falas do sertão e achei muito o poema muito bem construído.
ResponderExcluirParabéns
Nossa Senhora dos Aflitos, o homi tá brabo! Cruzes, vamu simbora!
ResponderExcluirbjus.
Bom dia, Furtado!
ResponderExcluirHoje vim visitar esse outro cantinho.
Gostei do poema em linguagem popular.
Abraços.
Márcia.
Boa tarde Furtado, sou contra violência,
ResponderExcluirmas é divertido ver como "cabra macho"
defende seu patrimônio, a "muiê".
Mas, falando bem a verdade,
tem "Zé Mané",
que bem merece
uma "zunzêra",
com direito
à "pexêra",
pela insistência
do "cara safado".
Amei e ri muito com o poema, parabéns, obrigada, abraços carinhosos
Maria Teresa
LOS CELOS NUNCA SERÁN UN BUENOS CONSEJEROS.
ResponderExcluirABRAZOS
Ficou ótimo!!! Ainda tem muito cabra macho assim (rss). Abraço.
ResponderExcluirMuito bom!!O jeito de escrever.
ResponderExcluirO ciumes tira qualquer cabra macho do serio!!
Adorei!!
Beijinhos.
Isso acontece em vários lugares do mundo, morte per mexer com a mulher dos outrospode ser uma consequência final, parabéns pelo espaço
ResponderExcluirCuidado que o cabra é ciumento
ResponderExcluirmelhor ainda
Cuidado que o cabra é cabra
e a mulher do cabra?
A mulher do cabra e uma mulher como tantas outras que são submissas aos seus cabras?
Ou a mulher do cabra é uma sonhadora que espera uma oportunidade para se libertar?
muito bom te ler.
Olá, Rosemildo!
ResponderExcluirQue linguarejar tão divertido! É próprio de alguma região do Brasil?
Creio k, e sem motivos, ainda há homens, desse jeito, ciumentos.
Gostei mto da sua forma de poetar.
Bom fim de semana.
Beijos e abraços para todos.
PS: novo pot lá no blog. Qdo pretender, terei mto gosto na sua visita.
Muito original a tua poesia.
ResponderExcluirBeijinhos
Gostei do poema, é magnífico.
ResponderExcluirAchei-o divertido e até percebi o "dialecto"...
O ciúme é doentio, mas uma pontinha não faz mal a ninguém.
Caro Furtado, tenha uma boa semana.
Abraço.
OI ROSEMILDO!
ResponderExcluirMUUIITTO LEGAL E DIVERTIDO TEU TEXTO.
CABRA MACHO ESTE HEM!
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/