DE Longe
Não chores Mãe... Faz como eu, sorri!
Transforma as elegias de um momento,
em cânticos de esperança e incitamento.
Tem fé nos dias que te prometi.
E pode acreditar, estou sempre ao pé de ti,
quando por noites de luar, o vento,
segreda aos coqueirais o seu lamento,
compondo versos que eu nunca escrevi...
Estou junto a ti nos dias de braseiro,
no mar. na velha ponte,... no Sombreiro,
em tudo quanto amei e quis pra mim...
Não chores, mãe!... A hora é de avançadas!...
Nós caminhamos certos, de mãos dadas,
e havemos de atingir um dia, o fim...
Alda Lara
Alda Ferreira Pires Barreto de Lara Albuquerque, nasceu em Benguela, Angola, a 09 de Junho de 1930 e faleceu em Cambambe a 30 de Janeiro de 1962. Era casada com o escritor Orlando Albuquerque. Ainda muito nova vai para Lisboa onde concluiu o 7.º ano do Liceu. Frequentou as Faculdades de Medicina de Lisboa e Coimbra, licenciando-se por esta última.
Em Lisboa esteve ligada a algumas das atividades da Casa dos Estudantes do Império. Declamadora, chamou a atenção para os poetas africanos. Depois da sua morte, a Câmara Municipal de Sá da Bandeira, atual Lubango, instituiu o Prémio Alda Lara para poesia. Orlando Albuquerque propôs-se editar-lhe postumamente toda a obra e nesse caminho reuniu e publicou um volume de poesias e um caderno de contos. Colaborou em alguns jornais e revistas, incluindo a Mensagem (CEI).
Da sua obra poética destacamos «Poemas» (1966, Sá de Bandeira, Publicações Imbondeiro), «Poesia» (1979, Luanda, União dos Escritores Angolanos), «Poemas» (1984, Porto, Vertente Ltda, poemas completos).
Fonte: www.sanzalangola.com
Lindo texto... Tanta gente com o dom da palavra e tão poucos a terem o prazer de a ouvir... Beijo enorme amigo...
ResponderExcluirBom dia, Rosemildo.
ResponderExcluirQue lindo o poema, eu não conhecia Alda Lara. Vc tem mais poemas dela? Fiquei curiosa pra conhecer.
Obrigada por sua visita lá no Espaço Aberto e pelo recadinho.
Tenho certeza de que você gostará de ambos os livros.
Beijo carinhoso!
Lagrimas de mãe corta um coração.
ResponderExcluirBeijooO'
Belissimo e emocionante poema,,,,um forte abraço meu amigo,,,tenha um belo dia na paz de Deus..
ResponderExcluirUm lindo poema de amor de filha para mãe.
ResponderExcluirBjs.
Meu querido amigo
ResponderExcluirLindo poema, não conhecia esta poetiza.
beijinhos
Sonhadora
Oh, Admirável e Fabuloso Poeta Amigo:
ResponderExcluirVOCÊ encanta nos poemas sublimes de maravilhar e de deslumbrar.
É extraordinário o que escreve com uma apurada sensibilidade poética de uma estética fantástica.
Ainda mais um gesto enternecedor e maravilhoso com uma Mãe linda.
Parabéns.
Abraço forte ao seu sentir notável e fantástico.
Sempre a respeitá-lo e a estimá-lo de formas gigantes.
pena
MUITO OBRIGADO pela sua amizade.
Bem-Haja, fabuloso e sensível amigo enorme.
Adorei. Excelente.
Lindo poema...
ResponderExcluirDe uma sensibilidade imensa.
Bjos achocolatados
Mãe é insubstituível, e todas as homenagens a ela, são mais que merecidas.
ResponderExcluirGrande abraço
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,mas na intensidade com que acontecem.
ResponderExcluirPor isso existem momentos inesqueciveis,coisas inexplicaveis e pessoas incomparaveis.
Fernando Pessoa
Amor & Paz na sua noite...M@ria
Boa noite amigo Rosemildo!
ResponderExcluirSuas postagens estão magníficas.
Eu não conhecia essa poetisa "alda Lara".
Gostei muito.
Parabéns !
Beijos...
Boa noite amigo Rosemildo!
ResponderExcluirSuas postagens estão magníficas.
Eu não conhecia essa poetisa "alda Lara".
Gostei muito.
Parabéns !
Beijos...
Boa noite amigo Rosemildo!
ResponderExcluirSuas postagens estão magníficas.
Eu não conhecia essa poetisa "alda Lara".
Gostei muito.
Parabéns !
Beijos...
Excelente!!! muito bom mesmo...ótima pedida!!
ResponderExcluir[]sss
Essa dor de mãe a chorar por um filho que partiu, que eu nunca venha a experimentar ou que se assim tiver que ser, que demore muiiiitoooo! Eu não aguentaria.
ResponderExcluirMelhor, já não tô mais aguentando nada. Porém sorte de minha mãe, não perdeu, mas deixou 7 filhos aqui a chorar a falta dela.
Que assim o seja, a dor se torna menor. Penso.
Belo e triste poemas.
adorei!
PS:O recado que vc deixou do lado de lá, confesso que me deixou constrangida, ou vc não soube me interpretar, ou eu tbém não soube fazer o mesmo.
AS MOTOS, são as 2 primeiras filhas
os olhos que nada ver, é a terceira 16 anos que nada compreende e decreta pena, algo do tipo critica demais.
Eu tenho que gritar que estou viva, pra minha fala prevalecer... Tô errada?
Filhos... somente Jânio Quadros soube bem definir.
Por que te-los?
mas se não te-los, como sabe-los?
Chega de baboseiras né mêmo?
bjs
excelente dedicatoria.
ResponderExcluirun abrazo
Quando fala o amor, a voz de todos os deuses deixa o céu embriagado de harmonia.
ResponderExcluirWilliam Shakespeare
Amor & Paz na sua noite...Beijos! M@ria
Oi, que poema lindo, o amor de mãe é incontestável.Bj no coração!
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