segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Solidão.


SOLIDÃO

Já vem bem alta, a noite fria e calma,
A lua vaga na amplidão celeste.
Nem de leve se mexe uma só palma,
O luar nevado todo o globo veste.

Solidão no viver, angústias na alma.
O tédio atroz contra meu ser inerte,
Sem um seio que afagos manifestem
Meu abrasado peito não se acalma.

Quantos lábios estão nesta hora unidos,
Comungando com beijos repetidos,
Um forte amor e sempre renovado.

Ao rigor desta minha soledade,
Como refugio abraço-me a saudade,
Volvendo as frias cinzas do passado.

R.S. Furtado

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6 comentários:

Elvira Carvalho disse...

A solidão é o pior flagelo da humanidade na atualidade. Ela mata mais que câncer.
Abraço e uma boa semana

chica disse...

Tristes versos e pena quando ela acontece!" Linda poesia! abração,ótima semana,chica

Edum@nes disse...

Não me ilude a solidão,
por ela não ser fiel amiga
tenho o meu amigo coração
companheiro para toda a vida!

Tristes, mas são só versos,
penso, porque tenho a certeza
nos meus comentários sinceros
com eles não mora a tristeza!

Para si caro amigo Furtado e para seus familiares desejo uma boa noite.
Um abraço.

CÉU disse...

Olá, querido amigo!

Solidão, sinónimo dos tempos modernos. Cada um na sua.
Seu soneto evoca o amor e tudo aquilo que ele faz e contém. Qta gente se amando nessa hora, né? E seu eu-lírico, sozinho. Que injustiça!

Beijos e uma excelente semana.

Jaime Portela disse...

A solidão, ainda que não mate, não é coisa boa...
Mas coisa boa é mesmo o seu soneto, que é brilhante.
Caro Furtado, um bom fim de semana.
Abraço.

Dan André disse...

Caro Furtado, boa tarde amigo !

Vou dizer que sua obra é linda, pois são em meus momentos de solidão, na hora que preciso de mim e de mim, é que escrevo oque minha alma pede. Sentir saudades do que já passou, ou do que não se viveu de fato, causa essa as vezes essa solidão. No entanto, poesia é digna de aplausos.

Abraços,
Dan
http://gagopoetico.blogspot.com/