quinta-feira, 8 de maio de 2014

Manhã em Petrópolis.


        
MANHÃ EM PETRÓPOLIS

Que dourada manhã, que luz formosa
Enverniza dos campos a verdura!
Que aura cheirosa e cheia de brandura!
Será, quem sabe, o respirar da rosa?

Doura-se em luz a serra majestosa,
Das flores leva a Deus a essência pura;
Dos pássaros nos sons com que doçura,
Canta a floresta antiphona maviosa!

D'alma em ternura a ti sobem louvores,
Bendito criador da natureza!
Quem vê sem te adorar tantos primores?

Que humano rosto em si tem tal beleza?
De qual beleza nascem mais amores?
E quais amores têm tanta grandeza?

José Maria do Amaral
 

José Maria do Amaral Filho, nasceu no Rio de Janeiro no dia 14 de março de 1812 e faleceu em Niterói no dia 23 de setembro de 1885, foi um poeta brasileiro.

Foi conselheiro do Império, estudou Medicina e Direito em Paris. Começou a publicar suas primeiras obras no Rio de Janeiro, desde 1830, no ano seguinte escreveu no jornal O Nacional. Ao deixar a diplomacia fundou o periódico O Espectador da América do Sul.

Militou na imprensa a favor da República. Segundo José Veríssimo, comentado a obra desse poeta: “Os seus sonetos, nunca reunidos em volume, são talvez como tais, e como poesia subjetiva, o que melhor deixou essa geração”.

Fonte: Wikipédia.

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3 comentários:

chica disse...

Uma manhã em Petrópolis só pode ser inspiradora! Linda! abração,chica

Edum@nes disse...

Dourada manhã, luz formosa,
Nascia o sol no horizonte
Neste mundo vida maravilhosa
Para alguns tão distante!

Brutamontes arrogante,
Por que não sabe dialogar
Engravatado bem falante
Para o povo enganar!

Tenha uma boa tarde.
amigo Furtado, uma abraço.
Eduardo.

AdolfO ReltiH disse...

LETRAS MUY INTERESANTE. GRACIAS.
UN ABRAZO