terça-feira, 29 de abril de 2014

Aquela Noite.


AQUELA NOITE

Aquela noite da maior ventura,
Em que trêmula deste-me a beijar.
Os mornos lábios teus de voragem pura,
Vivo a lembrar.

Nenhuma estrela conseguiu luzir,
Naquela noite tenebrosa e fria.
Porém do nosso amor a refletir,
A chama ardia.

A flor que com fervor que não se doma,
Tu beijaste e me deste de amor louca.
Murcha hoje está, mas guarda ainda o aroma,
Da tua boca.

Noite de amor, de anseio e de pecado,
Que outra, nós não teremos igual.
Na qual vimos enfim concretizado,
Nosso ideal. 

R.S. Furtado 

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4 comentários:

chica disse...

Inspirado!!!Lindas recordações de noites assim.Linda poesia! abração, tudo de bom,chica

Nilson Barcelli disse...

Um excelente poema de amor.
Gostei imenso, brilhante.
Um abraço, caro amigo.

Lua Singular disse...

Olá amigo,
Linda poesia de amor
Os beijos apaixonados são tão quentes que apagam as luzes das estrelas.
Um beijo
Lua Singular

AdolfO ReltiH disse...

POESÌA MAGNIFICA, MI AMIGO.
UN ABRAZO